Cativo de Belmonte
Esta é a história de Manuel, um corajoso soldado nascido em Belmonte que combateu com ardor os muçulmanos. Um dia, foi capturado pelos mouros e levado para Argel. Aí ficou longos anos como escravo. Encarava o seu destino como uma penitência e iludia as saudades da terra e da família com as tarefas mais pesadas. Após muitos anos, um mouro perguntou-lhe qual o significado da palavra que Manuel repetia vezes sem conta: esperança. Manuel disse-lhe que significava o desejo de voltar à sua terra e a sua fé na Virgem da Esperança. O mouro respondeu-lhe que tal fé era impossível e tornou-lhe a vida ainda mais dura.
Conta a lenda que a Virgem se apiedou de Manuel. Apareceu-lhe na véspera do dia de Páscoa e anunciou-lhe a sua libertação. Perante o espanto dos mouros, a arca onde Manuel costumava dormir elevou-se no ar e desapareceu em direcção ao mar. No sábado de Aleluia, os habitantes de Belmonte que se dirigiam à missa viram, espantados, uma arca aterrar junto à capela. A alegria foi indescritível e o povo decidiu erguer nesse sítio uma outra capela dedicada a Nossa Senhora da Esperança.
Conta a lenda que a Virgem se apiedou de Manuel. Apareceu-lhe na véspera do dia de Páscoa e anunciou-lhe a sua libertação. Perante o espanto dos mouros, a arca onde Manuel costumava dormir elevou-se no ar e desapareceu em direcção ao mar. No sábado de Aleluia, os habitantes de Belmonte que se dirigiam à missa viram, espantados, uma arca aterrar junto à capela. A alegria foi indescritível e o povo decidiu erguer nesse sítio uma outra capela dedicada a Nossa Senhora da Esperança.
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