sexta-feira, 30 de março de 2012

Restaurante Helana

Finalmente, há um Restaurante na Beira Interior, seleccionado entre os 11 melhores do País. O HELANA de Idanha-a-Nova.

O restaurante situa-se na zona histórica de Idanha-a-Nova, nas antigas instalações da Fábrica de Refrigerantes Raiana dos anos 50.
Preferindo utilizar os ingredientes regionais, intensifica-se o conceito de cultura gastronómica regional.

Algumas entradas:
Manteiga de ovelha:
Paté de farinheira.

Algumas refeições do restaurante:
Pastas e pizzas;
Sopa de peixe do rio Ponsul;
Tiborna de bacalhau (com os melhores azeites da Beira Interior);
Arroz de galinha de cabidela;
Ensopado de borreguinho Raiano.

Algumas sobremesas:
Espetada de fruta com leite-creme (queimado no momento);
Tarte tépida de chocolate com framboesas.


Contactos / Informações:
Morada: Rua José Silvestre Ribeiro, 35
6060-133 Idanha-a-Nova
Portugal

Tel: (+351) 277 201 095
Fax: (+351) 277 101 501




HORÁRIOS FUNCIONAMENTO:
11:00h às 16:00h
18:30h às 24:00h
HORÁRIOS PARA ENCOMENDAS:
11:00h às 14:00h
18:30h às 22:00h
HORÁRIOS PARA REFEIÇÕES
12:00h às 14:30
19:30h às 22:30h
Encerra à 3ª Feira e 4ª Feira

Casas dos Artesãos Finalmente Identificadas

Estavam prometidas há muito e finalmente foram afixadas as placas que identificam as oficinas dos nossos artesãos. A ideia é boa e só peca por tardia, mas mais vale tarde que nunca.

Só que isto, por si só, de pouco serve. É necessário demarcar uma Rota dos Artesãos e divulgá-la convenientemente. Dá-la a conhecer a operadores turísticos, que já visitam de forma isolada Alcongosta. Consertar com os cesteiros, esparteiros e outros estratégias. Motivá-los a envolverem-se na promoção da Terra da Cereja também através do artesanato.

Vamos então aguardar que esse trabalho complementar e imprescindível seja feito. O mandato autárquico termina este ano e não se compreenderia que a actual equipa fechasse o ciclo sem que as rotas sejam criadas e a divulgação seja feita.





Pequeninos em Busca do Artesanato Regional




Durante este ano lectivo as crianças do jardim-de-infância de Alcongosta foram em busca dos saberes autóctones e visitaram os nossos artesãos, para verem como se trabalha a cestaria e o esparto.

Com o sr Luís Paulos, cesteiro que após muitos anos de afastamento retomou a actividade, e a esposa, viram como se refogam as varas e como se faz um cesto. Na oficina do sr António Tarifa perceberam que nem só para cestos é usada a madeira do castanheiro, já que a cestaria se é também sinónimo de outro tipo de peças.

Incontornável foi também a visita ao ti Zé da Encarnação, que na sua oficina do Casal da Ribeira mostrou como se trabalha o esparto, colhido durante o Verão na Serra da Gardunha.

Festival dos Caminhos da Transumância






Alpedrinha (Fundão) as sonoridades do Mediterrâneo.

Haverá workshops, exposições e conversas em torno do universo pastoril e dos segredos feitos da lã.

Acontece todos os anos, no terceiro fim-de-semana de Setembro, na Vila de Alpedrinha, o “Chocalhos - Festival dos Caminhos da Transumância”. Os Alpetrenienses abrem as portas de suas casas, convidando todos a visitar e provar os seus produtos.

Um dos momentos altos da festa é a viagem por um dos caminhos da transumância em que poderá acompanhar um rebanho e ser pastor por um dia.

Tal como outrora, o final desta viagem é motivo de festa, na qual não faltam concertos, animação de rua e tasquinhas.

Alpedrinha é famosa pelos seus embutidos em madeira, trabalhos em ferro, cestaria e loiça preta. A vila tem uma herança impar, primando pela magestosidade dos seus edifícios. A não perder o Palácio do Picadeiro, um imponente edifício barroco recuperado que hoje alberga um conjunto de equipamentos inovadores, que proporcionam uma viagem inesquecível pelo concelho.

Embarque nestes caminhos e venha chocalhar connosco!

 

Casa Petrus Guterri

Castelo Novo (3.5 km de Alpedrinha)
Localizado no coração histórico de Castelo Novo, sob a sombra do campanário da aldeia. A arquitectura de Petrus Guterri adequa-se à sua envolvente.


Fundão (3.2 km de Alpedrinha)
Este hotel de 4 estrelas está situado na encosta da Serra da Gardunha, dispõe de um restaurante no rés-do-chão com vista para a Serra da Estrela e fica a 1 hora de carro da fronteira com a Espanha.


Fundão (5.2 km de Alpedrinha)
No Hotel Samasa, encontrará simpatia, conforto e um serviço cuidado e personalizado.



Durante três dias a cada porta da zona histórica de Alpedrinha, Fundão, são servidos petiscos e produzidas peças de artesanato local no Chocalhos -Festival dos Caminhos da Transumância.
O evento que se realiza desde 2002 recorda a transumância, movimento sazonal de rebanhos entre a montanha e a planície que unia costumes e gentes de diferentes regiões.
As casas da zona histórica da vila transformam-se em lojas de artesanato, tasquinhas e cafés, só com produtos caseiros, enquanto pastores, chocalheiros e outras figuras típicas animam as ruas.

Para mais informações como chegar:



Hotel D. Maria – relaxe neste local

O Hotel Tryp Dona Maria encontra-se na entrada da cidade da Covilha, na zona de expansão da cidade com uma vista privilegiada para o vale e as montanhas. Dista 1 km do centro. Encontra-se a 20 km da Serra da Estrela, 45 km de Castelo Branco, 200 km do aeroporto do Porto e 270 km da cidade de Lisboa.

Informação sobre os quartos e serviços:

·               87 quartos (78 duplos, 6 suites e 2 triplos) divididos em 9 andares(174 camas ao todo);
·               Banheiro com secador de cabelo;
·               Ar-condicionado;
·               TV via satélite;
·               Telefone direto;
·               Conexão per fax e computador personal;
·               Acesso WIFI a internet;
·               Frigobar;
·               Cofre de segurança;
·               Acesso por cartão eletrónico;
·               Garagem para 50 veículos;
·               Piscina (coberta na temporada de inverno);
·               Centro de saúde e beleza com academia, hidromassagem, sauna e sauna a vapor (custo adicional);
·               1,5 Km do Hospital, 1,5 Km da Estação de Combóios e 1 Km do Terminal de Autocarros.

Morada: Alameda Pêro da Covilhã
6200-507 Covilhã

Telefone: (+351) 275 310 000
Fax: (+351) 275 310 009



Site da informação retirada:





Igreja de São Miguel / Sé Catedral (Castelo Branco)

A Igreja de S. Miguel, de novo Sé Concatedral desde 1956, foi reedificada no séc. XVII segundo o estilo do Renascimento (no mesmo local existiu uma outra igreja edificada provavelmente no séc. XIII ou XIV, que estava muito arruinada no último quartel do séc. XVIII).

Solar da Família Botelho (Seia)


Encontramos na rua Dr. Augusto Duarte Beirão um brasão em mármore da família Botelho, o qual foi mandado construir pelo abastado Sr. Joaquim Manuel Ortas Botelho na data de 1744. Este data encontra-se gravada por cima da porta principal junto ao telhado no respectivo solar onde a família Botelho se encontrou instalada. Actualmte está entregue aos respectivos herdeiros que gerem todo este património. Em frente a este solar, separado apenas pela rua, encontra-se o "Laranjal" que para, além destas árvores de fruto tem um jardim, recantos e um pequeno lago. Existem ainda antigas cavalariças destinadas a abrigar cavalos e carruagens, quintais, casas de apoio e dois fornos, tudo construído em 1728 a mando do Dr. António Justiano Baptista Botelho, pai do Sr. Joaquim Manuel Ortas Botelho.

Museu do Brinquedo




O Museu do Brinquedo de Seia apresenta uma colectânea de cerca de 4500 brinquedos de Portugal e do mundo, do passado ao presente e assim, serve como uma lembrança da nossa infância e de como crescemos como indivíduos e comunidades transformando-nos na sociedade actual.
Este nasceu, não com a pretensão de reunir a melhor colecção de brinquedos, mas sim com o objectivo de popularizar o seu conhecimento entre o grande público e muito especialmente entre as jovens gerações, relembrando a todos aqueles que o visitam, que os brinquedos, além de serem fonte de alegria são, também, um elemento valioso para o pleno desenvolvimento da criança.
Morada:
Museu do BrinquedoLargo de Santa Rita
6270-492 Seia
Contactos:
Telefone: 238 082 015
Fax: 238 083 521
Email:
museudobrinquedo@netvisao.pt
Horário de Funcionamento:
Terça a Domingo: 10h às 18h
Fechado nos dias: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 1 de Novembro, 24, 25 e 31 de Dezembro

Fontes:


Jardim do Paço (Castelo Branco)


O Jardim do Paço, situa-se em Castelo Branco ao lado do antigo palácio do bispo.
Criado no século XVIII pelo bispo João de Mendonça, está organizado num padrão formal, mas na sua profusão de estátuas. De estilo barroco e frequentemente bizarros, os santos e apóstolos alinham-se nas sebes, os leões de pedra reflectem-se nos lagos e os monarcas guardam as balustradas. Os odiados reis dos 60 anos de domínio espanhol, são em tamanho reduzido.

Mundialito de Futebol Começou na Covilhã

Começou no dia 28 de Março, e prolonga-se até sexta-feira, o XXXI Mundialito - World Airlines Football Cup, na Covilhã.
Este torneio de futebol de 11 acontece anualmente em vários concelhos portugueses, sendo que desta vez, tem lugar no Complexo Desportivo da Covilhã. A iniciativa é organizada pelo Interline Clube de Portugal, com a colaboração da Câmara Municipal da Covilhã, e tem como participantes confirmadas as equipas de profissionais de companhias aéreas oriundas de Angola, Brasil e Portugal, num total de 110 participantes. A final disputa-se na sexta-feira, pelas 15 horas. Os participantes do evento terão igualmente a oportunidade de, ao longo do dia de amanhã, ficarem a conhecer a cidade da Covilhã e a Serra da Estrela.


Póvoa de Mileu (Guarda)

A estação arqueológica da Póvoa de Mileu foi descoberta em 1951, na sequência da abertura da estrada que segue para Guarda Gare, tendo então sido identificada o que parecia ser uma vila romana com um conjunto termal.
Esta estação arqueológica é constituída por um espaço romano e por uma singela igreja românica.
Esta continua ainda a ser alvo de prospeção, e é constituída por objectos e restos de edifícios romanos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Bandeira de Portugal (A Sua Origem)

Hino Nacional de Portugal "A Portuguesa"

Ruínas Romanas da Fórnea (Belmonte)

O sítio ficou agora mais valorizado com a colocação da sinalética de interpretação das ruínas, fazendo do que resta desta antiga vila romana (ver artigo anterior) uma verdadeira aula de História sobre os aspectos específicos da vida doméstica nas propriedades rurais durante a presença romana por estas paragens. Há contudo muito ainda a fazer: a consolidação dos restantes muros, o desvio das águas pluviais (a última chuvada já deixou marcas) e a protecção de zonas mais sensíveis como os lagares e as termas, ainda em muito bom estado de conservação (que bela surpresa, tendo em conta as agressões que as ruínas sofreram) mas que, agora expostos, irão sofrer uma erosão muito acelerada.
Um painel à entrada começa por fazer uma introdução às ruínas. Ao fundo, a Serra da Boa Esperança, com o local do desaparecido castro da Chandeirinha em evidência.
Todas as zonas estão devidamente explicadas e, num local mais elevado do qual se observa todo o conjunto, encontra-se um painel mais sumário que identifica os diferentes espaços
Em primeiro plano, a zona de armazéns e de transformação (moagem, têxtil) que tinha mais um piso, entretanto desaparecido mas onde se identifica a "caixa" da escadaria de acesso. À direita da entrada principal, com colunas e calçada, situa-se a parte residencial (pars urbana) da vila. Já à direita na foto distingue-se o pátio principal (havia 3 neste complexo) e o espaço relativo ao jardim onde ainda se distingue o muro de contenção da terra.
Entrada principal do complexo onde, no lajeado em primeiro plano, é possível perceber o desgaste provocado pela passagem de carros de tracção animal. O pequeno espaço contíguo, que tinha, à semelhança de muitos outros na vila, uma lareira, servia provavelmente de guarita para um porteiro que controlava os acessos.
Fustes de coluna e uma base de coluna de estilo toscano reaproveitada no muro de contenção do jardim no centro do pátio principal da vila.
O caldarium  (banho quente) das termas, sendo visível o hipocaustum (sistema de aquecimento) formado por arcos de tijolo sob o piso que deixavam circular o ar quente proveniente da caldeira (preafurnium) no compartimento à esquerda. Estas arcadas existem ainda em excelente estado de conservação sob uma banheira semi-circular, típica deste compartimento das termas.


Chão de Pena - Sabugal (Água Radium)



História
A história deste sítio de águas minerais, embora recente (inícios do século XX), está envolta na lenda que começa com um conde espanhol, Don Rodrigo, que aqui teria curado uma filha de uma grave doença de pele, mandando posteriormente construir o hotel termal, de que hoje restam as ruínas com o seu ar acastelado. Mas o que vem ainda a adensar o mistério é a própria história oficial relatada por Acciaiuoli: “Até 1920 as águas não eram conhecidas e, naquele ano, o Prof. Charles Lepierre, declarou que as nascentes deste grupo denominado «Curie», eram dotados de propriedades radioactivas.” (Acciauoli 1944, III). Nunca o autor nos seus vários textos monográficos ou relatórios como engenheiro-chefe da Inspecção de Águas, nomeia o lendário conde espanhol; aliás, o único espanhol nomeado no processo é Enrique Gonsalvez Fuentes como concessionário das águas por alvará de 17 de Agosto de 1923. Mas o hotel termal já existia nesta data. Outro dado a equacionar nesta história é a vizinhança das Minas de Quarta-feira, com exploração iniciada em 1910 pela companhia francesa Societé d’Uraine e Radium, de onde partiu muito minério de urânio que foi trabalhado nos laboratórios de Paris, onde Madame Curie (1867-1934) trabalhava. É muito provável que fossem os franceses desta empresa mineira que denominassem as nascentes com o nome desta cientista galardoada com dois prémios Nobel. Sendo assim, o trabalho de Lepierre será enquadrado no processo de legalização da concessão de nascentes que já estavam em exploração. Segundo Luís Paulo “A Madame Curie esteve lá cerca de 4 meses”, mas não encontrámos nenhuma referência a possíveis estadias de Curie em Portugal. A história destas termas é descrita do seguinte modo pelo presidente da Junta de Freguesia: ”O fundador das águas de Radião foi o D. Rodrigo, ele tinha um nome diferente mas aqui ficou conhecido como o D. Rodrigo. Foi ele que mandou construir as termas, que mais tarde foram vendidas aos ingleses. Isto é assim, o D. Rodrigo deve ter abandonado a empresa mais ou menos pelos anos 30. Depois começou a exploração inglesa que como termas durou muito pouco, ficou só a exploração hoteleira. Foi durante esta exploração inglesa que houve um gerente que levou a empresa à falência, por volta de 1951 ou 52, era residente no Casteleiro, embora não fosse de lá. Depois foi leiloado em Lisboa, a uma família de lá, e depois os herdeiros desses, que eram muitos, vêm a vender ao Ramiro Lopes em 1984 ou 85. Ele ainda fez muitas obras, há coisa de 4 anos vendeu ao irmão. Actualmente o projecto está a andar, andam pessoas lá a trabalhar." (Luís Paulo). Em 1929 a exploração termal é arrendada à empresa Sociedade Águas Radium Lda, por contrato até 1940. Esta sociedade introduz outro tipo de tratamentos para além dos de balneoterapia, como seja a aplicação de lamas, compressas eléctricas radioactivas e a “studa chair” para lavagem do cólon. Em 1940 terminou o contrato de arrendamento, mas a concessão continua nas mãos dos herdeiros Enrique Gosalez Fuentes. Acciaiuoli (1947), no relatório da actividade Inspecção de Águas de 1943-46, informa-nos que “a actividade desta Estância está suspensa desde 1945, sendo muito pequena a sua frequência: 35 inscrições em 1944 e 36 no ano anterior”. Em 1951 a sociedade francesa dá lugar à Companhia Portuguesa de Radium, de capitais ingleses, e terá sido esta empresa que toma conta do hotel, explorando apenas a parte hoteleira do complexo, conforme a descrição do presidente da junta, Luís Paulo, estando neste caso as suas datas desfasadas de 10 anos. Esta companhia mineira cessaria a sua actividade em 1961, mas nessa ocasião já o hotel termal estaria abandonado. O complexo termal foi leiloado em Lisboa (segundo Luís Paulo), e posteriormente comprado por Ramiro Lopes, residente na Panasqueira, com a intenção de transformar o local num hotel de luxo. Em 2000 este senhor vendeu a propriedade a seu irmão António Lopes, com o projecto de construir, numa primeira fase, um hotel de luxo (a partir das actuais ruínas) com campo de golfe e piscinas, e numa segunda fase seria trabalhada a parte termal. Em acta de Reunião Ordinária n.º 3 da CM do Sabugal, de 28 de Janeiro de 2000, pode ler-se o seguinte ponto: "Presente ofício da Firma GOLFIBÉRICA referente ao projecto turístico da Águas Rádio – Serra da Pena – Sortelha, tendo o Presidente dado conhecimento da reunião com a gerência da empresa onde lhe foi dado a conhecer o interesse por parte de investidores estrangeiros naquele investimento, estimando-se a criação de cerca de 150 postos de trabalho. Propôs que a Câmara Municipal disponibilize a colaboração técnica possível e que se considere o investimento de interesse municipal, propostas que foram aprovadas por unanimidade." Mas no local pouco foi feito, para além de bloquearem as entradas na propriedade.

Indicações
Reumatismo, gota, hipertensão arterial, colites, edemas, insuficiência circulatórias (Acciaiuoli.1939)
Doenças do aparelho circulatório, rins e nas perturbações da nutrição, hipertensão arterial e nas feridas (Contreiras, 1951)
Doenças da circulação, gastrointestinais (Tratamentos/ caracterização de utentes)
“O tratamento metódico por lamas radioactivas […] a aplicação de lamas radioactivas em artrites e artroses mono ou poli-articulares, é sem dúvida uma óptima aquisição da Águas de Radium com rendimento terapêutico, bem comprovado […] A aplicação de compressas eléctricas radioactivas G. Ray nas artrites, ciáticas, dores ováricas – provocam redução das dores.
O aparelho Studa Chair para lavagem do cólon, com 35 litros de água mineral, produz uma boa desinfecção mecânica." (Acciaiuoli1940)
"«Studa chair» compressas e lamas radioactivas" (Contreiras1951)

Instalações/ património construído e ambiental
Três nascentes, Chão da Pena, Favacal e Malhada, também denominadas de Curie 1, 2 e 3 serviam o estabelecimento termal. A sua emergência localizava-se em minas. "A nascente era lá no fundo do «castelo», e a água passava em zig-zag numa caleira onde se ia pousando uma lama, retiravam essa lama para fazer os tratamentos com ela" (Luís Paulo, da junta de freguesia). As nascentes Lusitânia e Milagrosa serviam o estabelecimento de engarrafamento.
O edifício é uma maciça construção em granito hoje em ruínas. A parte hoteleira é a que se localiza ao fundo do grande pátio e a construção do lado direito corresponde ao antigo balneário.

Natureza
Hipossalinas, ligeiramente cloretadas, sulfatadas, bicarbonatadas sódicas, cálcicas e magnesianas, com urânio dissolvido (Carvalho e Lepierre 1930)
Hipossalina, carbonatada mista, silicatada, muito radioactiva por sais de radium e rádon (considerada no congresso de Lyon, em 1927, como uma das mais radioactivas do mundo) (Acciaiuoli 1947).
Fracamente mineralizada, com sais de rádio em dissolução (Contreiras 1951) Bicarbonatada sódica (Calado 1992).

Alvará de concessão
1922 - Diário do Governo, nº 192, II série, 22 de Agosto, Concessão de Chão de Pena e do Favacal. A primeira com uma área reservada de 50 hectares, a segunda com 50h e 33 ares
1922 - Diário do Governo, nº 8, II série, 10 de Janeiro, Concessão da Malhada. Com a área reservada de 70 hectares.
1926 - 16 de Setembro, Despacho ministerial autorizando a dar o nome “Milagrosa” à nascente de Chão de Pena. Diário do Governo, n.º 249, II série.
1926 - 23 de Novembro, Portaria autorizando a exploração da Lusitana, existente na área reservada da concessão de Chão de Pena. Diário do Governo, n.º 275.
1943 - Diário do Governo, n.º 143, II série de 22 de Junho, Portaria autorizando a Sociedade Termas Radium SARL, a usar a designação “Termas Radium e Água Radium para as nascentes de Chão de Pena, Favacal e Malhada".
Actualmente é proprietário António Lopes, das Minas da Panasqueira, que, segundo informação do Presidente da Junta de Freguesia de Sortelha, também tem interesses no projecto termal de Unhais da Serra.

Solar da Família Veigas (Seia)


O Solar da Família Veigas em Seia é uma estalagem,com fachadas regulares e simétricas, apresentado a fachada principal três panos divididos por pilastras toscanas. 
Foi construído no século XVIII pela Família Veigas, que teve como função inicial uma habitação.
Durante o século XIX funcionou como Grémio da Lavoura e uma Empresa Hidroelétrica que em 1974 foi inagurada uma estalagem.